O Tocantins-Araguaia entre os Estados do Brasil e do Grão-Pará e Maranhão: indígenas, portugueses e reformismo ilustrado em uma fronteira fluvial da América do Sul (século XVIII)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2025v18n35p58-85

Palavras-chave:

Bacia do Tocantins-Araguaia, Reformismo ilustrado, Povos indígenas

Resumo

Ao longo do século XVIII, com o devassamento das Minas de Goiás e em face do cenário de concorrência interimperial, especialmente com a Espanha, a bacia do Tocantins-Araguaia foi vista como uma promissora via de comunicação fluvial e terrestre com vistas à integração espacial entre os Estados do Brasil e do Maranhão e Grão-Pará – as duas principais entidades político-administrativas da América portuguesa. Contudo, por detrás do interesse em controlar o acesso a estas importantes artérias hídricas e impor-lhes a soberania régia lusitana, os vestígios coletados junto às fontes históricas do Conselho Ultramarino, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e das narrativas de viajantes nos Setecentos sugerem uma história mais complexa, marcada pela transformação pragmática dos planos da Coroa portuguesa e pela interação interdependente entre nativos, colonizadores de origem europeia e ambientes naturais. Partindo da comunicação política estabelecida entre governadores e secretários de Estado, este artigo explora a história dos projetos do reformismo ilustrado para devassar e controlar o Tocantins e o Araguaia e suas gentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Inaldo Chaves, Universidade de Brasília

Professor de História do Brasil Colonial no Departamento de História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Referências

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Relato de viagem de 1734]. Lisboa: AHU, 23 jan.1735. Cota 008, caixa 1, documento 12.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Sobre os descobrimentos do Rio dos Tocantins]. Lisboa: AHU, 2 jul. 1720. Pará. ahu_acl_cu_013, caixa 6, doc. 558.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Cumprimento das determinações régias de 1737]. Lisboa: AHU, 15 dez. 1739. Vila Boa. ahu_acl_cu_008, cx. 89, doc. 89.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [General João de Abreu Castelo Branco]. Lisboa: AHU, 7 nov. 1743. Pará ahu_acl_cu_008, cx. 3, doc. 228.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 28 mar. 1773. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 70, doc. 5979.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 18 maio 1738. Santa Rita. ahu_acl_cu_008, cx. 1, doc. 45.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 27 fev. 1741. Vila Boa. ahu_acl_cu_008, cx. 008, doc. 137, cx 2, doc.146.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 5 dez. 1744. Pará. ahu_acl_cu_008, cx. 3, doc. 258.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta do bispo do Pará, dom frei Miguel de Bulhões e Souza]. Lisboa: AHU, 14 jun. 1761. Lisboa. ahu_acl_cu_013, cx. 49, doc. 4494.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Cópia do Juramento de vassalagem e fidelidade que fez o Mayoral da nasçam [sic] Carajá]. Lisboa: AHU, 20 nov.1775. Vila Boa. ahu_acl_cu_008, cx. 28, doc. 1827.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. Carta ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Lisboa: AHU, 2 maio 1780a. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 85, doc. 6977.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 15 jun. 1780b. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 86, doc. 7003.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta de governador do Grão-Pará e Rio Negro ao secretário Martinho de Melo e Castro]. Lisboa: AHU, 27 nov. 1780c. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 87, p. 7087.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Aviso do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Pinto de Sousa Coutinho, ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar]. Lisboa: AHU, 6 mar. 1790. Salvaterra dos Magos. ahu_acl_cu_cu_013, cx. 99, doc. 7884.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 12 jun. 1797. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 109, doc. 8590.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 16 abr. 1803. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 124, doc. 9588.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: AHU, 22 nov. 1799. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 116, doc. 8955.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira]. Lisboa: AHU, 8 fev. 1784. Pará. ahu_acl_cu_013, cx. 92, doc. 7391.

AHU - ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Administração Central Conselho Ultramarino. [Carta]. Lisboa: 1 ago. 1723. Belém do Pará. ahu, ahu_acl_cu_013, cx. 7, doc. 648.

ARAÚJO, Renata Malcher de. A urbanização da Amazônia e do Mato Grosso no século XVIII. Povoações civis, decorosas e úteis para o bem comum da coroa e dos povos. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 41-76, jan./jun. 2012.

ARAÚJO, Renata Malcher de. A urbanização do Mato Grosso no século XVIII. Discurso e Método. Tese (Doutorado em História da Arte) - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2000.

BOCCARA, Guillaume. Mundos nuevos en las fronteras del Nuevo Mundo. Nuevo Mundo Mundo Nuevos, 2005. DOI: https://doi.org/10.4000/nuevomundo.426.

BRITO, Adilson. Insubordinados sertões: o Império português entre guerras e fronteiras no norte da América do Sul: estado do Grão-Pará, 1750-1820. 2016. 588 f. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

CAMPOS, Maria Verônica. Goiás na década de 1730: pioneiros, elites locais, motins e fronteiras. In: BICALHO, Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia Amaral (org.). Modos de governar: ideias e práticas políticas no Império Português. Séculos XVI a XIX. São Paulo: Alameda, 2005. p. 341-359.

CAMPOS, Maria Verônica. Governo dos mineiros: de como meter as Minas numa moenda e beber-lhe o caldo dourado. 1693-1737. 2002. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade de São Paulo, 2002.

CARDOSO, Alírio. Amazônia na Monarquia Hispânica: Maranhão e Grão-Pará nos tempos da União Ibérica (1580-1655). São Paulo: Alameda, 2017.

CARDOSO, Juciene Ricarte. Os Akroá e outros povos indígenas nas fronteiras do sertão. As práticas das políticas indígena e indigenista no norte da Capitania de Goiás – século XVIII. 2006. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Conquistas diferentes e de diferentes climas: o Maranhão, o Brasil e a América Portuguesa (séculos XVII e XVIII). Esboços, Florianópolis, v. 26, n. 41, p. 84-103, jan./abr. 2019.

CHAMBOULEYRON, Rafael; BARBOSA, Benedito; BOMBARDI, Fernanda; SOUSA, Claudia. Formidável contágio: epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750). História, Ciência, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 18, p. 987-1004, 2011.

COELHO, Mauro Cézar. Do sertão para o mar – um estudo sobre a experiência portuguesa na América a partir da Colônia: o caso do Diretório dos Índios (1758- 1798). 2006. 533 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

COUDREAU, H. Viagem do Itaboca a Itacaiúnas. Tradução de Eugênio Amado; Apresentação: Mário Guimarães Ferri. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1980.

CRONON, William. Changes in the Land: Indias, colonists and the ecology of New England. New York: Hill and Wang, 2003.

CRONON, William. In search of Nature. In: CRONON, William. (org.) Uncommon ground: rethinking the human place in Nature. New York: Norton, 1996.

CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900- 1900. Tradução de José Augusto Ribeiro e Carlos Afonso Malferrari. São Paulo: Companhia da Letras, 2011

CURVELO, Arthur. Governar Pernambuco e as “capitanias anexas”: o perfil de recrutamento, a comunicação política e as jurisdições dos governadores da capitania de Pernambuco (c.1654-c.1756). 2019. Tese (Doutorado em História) - Universidade de Lisboa, Lisboa, 2019.

DELSON, Roberta Marx. Novas vilas para o Brasil Colônia: planejamento espacial e social no século XVIII. Tradução de Fernando Vasconcelos Pinto. Brasília: Editora Alva-Ciord, 1997.

DOMINGUES, Angela. Quando os índios eram vassalos: colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.

DORNELLES, Soraia Sales. Registros de Fundações, Ereções e Posses de Vilas: um olhar sobre as vilas de índios do Maranhão. Saeculum (UFPB), Paraíba, v. 26, p. 308-327, 2021.

DRAYTON, Richard. Nature's government: Science, Imperial Britain and the “Improvement” of the Word. New Haven: Yale University Press, 2000.

DUVAL, Kathleen. “Borderlands” in Oxford Bibliography: Atlantic History Borderlands, 2017.

FARÁGE, Nádia. As muralhas do sertão: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra: ANPOCS, 1991.

FRAGOSO, João; MONTEIRO, Nuno Gonçalo (org.). Um reino e suas repúblicas no Atlântico: comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola nos séculos XVI e XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

FURTADO, Júnia. Metamorfoses da colonização: o rio Tocantins e a expansão para o oeste em mapas e relatos (século XVIII). Tempo - Revista de História, Niterói, v. 22, n. 40, p. 367-399, maio/ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.20509/TEM-1980- 542X2016v224009.

GARNERO, Gabriel. La Historia Ambiental y las Investigaciones Sobre el Ciclo Hidrosocial: Aportes para el Abordaje de la Historia de los Ríos. Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña, v. 8, n. 2, p. 91-120, 2018. DOI: http:// dx.doi.org/10.32991/2237-2717.2018v8i2. p91-120.

GOMES, Flávio dos Santos. Nas terras do Cabo Norte: fronteiras, colonização e escravidão na Guiana Brasileira. Séculos XVII-XIX. Belém: Editora da UFPA, 1999.

GUEDES, Beto. Um mais um é sempre mais que dois. Os brasis e suas memórias. [2024]. Disponível em: https://osbrasisesuasmemorias.com.br/vip/. Acesso em: 12 set. 2024.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Caminhos e fronteiras. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

JESUS, Nauk Maria de. O governo local na fronteira oeste: a rivalidade entre Cuiabá e Vila Bela no século XVIII. Dourados: Editora UFGD, 2011.

JULIO, Suelen Siqueira. Damiana da Cunha: uma índia entre a “sombra da cruz” e os caiapós do sertão (Goiás, c.1780-1831). 2015. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015.

KARASH, Mary. Catechism and Captivity: indian policy in Goiás, 1780-1889. In: LANGFUR, Hal (org.). Native Brazil: beyond the convert and the canibal, 1500- 1900. Albuquerque: University of New Mexico Press, 2014.

KETTLE, Wesley Oliveira. Ciclopes e profetas no Vale Amazônico: visões da natureza no tempo das demarcações (1750-1799). 2015. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

LEMES, Fernando Lobo. Goiás na arquitetura geopolítica da América portuguesa. Revista Tempo, Brasília, v. 19, n. 35, p. 185-219, 2013.

LEMES, Fernando Lobo. Poder local e rede urbana nas minas de Goiás. Revista de História, São Paulo, v. 1, n. 28, p. 381-413, 2009.

LEONARDI, Victor. Os historiadores e os rios: natureza e ruína na Amazônia brasileira. 2. ed. Brasília: Editora UnB: Paralelo 15, 2013.

MAGALHÃES, Joaquim Romero. Sebastião de Carvalho e Melo e a economia do Brasil. In: MAGALHÃES, Joaquim Romero. Labirintos Brasileiros. São Paulo: Alameda, 2011.

MALULY, Vinícius Sodré. La terre et l'eau: concessions foncières et usages du réseau hydrographique dans l'occupation territoriale de la capitainerie de Goiás. 2024. Tese (Doutorado em Geografia) - EHESS, Paris, 2024.

MARCONDES, Javã Isvi Pinheiro. O problema da defesa do território na capitania de Goiás no século XVIII. 2011. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2011.

MELO, Vanice Siqueira de. Caminhos fluviais e mobilidade: os rios Guaporé, Mamoré e Madeira e a rota entre o Mato Grosso e o Grão-Pará (séculos XVII e XVIII). 2022. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022.

MENDONÇA, Marcos Carneiro de. A Amazônia na era pombalina: correspondência inédita do governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado, 1751-1759. Rio de Janeiro: IHGB, 1963.

MENEZES, José Manuel de. Diário saindo da Capital do Grão-Pará para a da capitania de Goiás. [18--]. Documento 3. Biblioteca Nacional. (Coleção Linhares, 9, 1, 28).

MOREIRA, Vânia Maria Losada. A caverna de Platão contra o cidadão multidimensional indígena. Necropolítica e cidadania no processo de independência (1808-1831). Acervo, Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, p. 1-26, maio/ ago. 2021.

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777- 1808). 8. ed. São Paulo: Hucitec, 1995.

OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, vol. 4, nº 1, p. 47-77, 1998.

OLIVEIRA, Maria de Fátima. Rio Tocantins: ecos de diferentes vozes. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 25., 2009, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: ANPUH, 2009. p. 1-7.

OLIVEIRA, Maria de Fátima. Rio Tocantins: lugar de memórias e identidades. Revista Mosaico, Goiânia, v. 1, n. 2, p. 163-168, jul./dez. 2008. DOI: https://doi. org/10.18224/mos.v1i2.575.

OLIVEIRA, Maria de Fátima. Uma releitura dos viajantes europeus: nem tudo era decadência em Goiás no século XIX. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, v. 11, n. 1, p. 308-323, 2018.

PÁDUA, José Augusto; CHAMBOULEYRON, Rafael. Apresentação. Dossiê: Rios e Sociedades. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 39, n. 81, p. 15-24, 2019.

PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103- 40142010000100009.

PALLACIN, Luiz. O século de ouro em Goiás 1722-1822: estrutura e conjuntura numa capitania de minas. Goiânia: Editora da PUC-Goiás, 2001.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres e índios escravos. Os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

RADDING, Cynthia. Landscapes of Power and Identity: Comparative Histories in the Sonoran Desert and the Forests of Amazonia from Colony to Republic. Durham: Duke University Press, 2006.

RAMINELLI, Ronald. Viagens ultramarinas: monarcas, vassalos e governo a distância. São Paulo: Alameda, 2008.

RAVAGNANI, Oswaldo. Os últimos aldeamentos indígenas da Província de Goiás. Revista do Museu Paulista, São Paulo, v. 32, p. 195-205, 1987.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Amazônia e a cobiça internacional. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Manaus: SUFRAMA, 1982.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. Limites e demarcações na Amazônia brasileira: a fronteira colonial com a Guiana Francesa. 2. ed. Belém: SECULT, 1993.

ROCHA JÚNIOR, Desdedith Alves. “Pello Rio dos Tocantins à bayxo athe Beleém do Gram Pará”: territorialidade e saber sobre o espaço nos Setecentos. 2015. Tese (Doutorado em História) - Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

RODRIGUES, José Freire. Relação da conquista do gentio Xavante consegvida pelo... senhor Tristão da Cunha Menezes, governador, e capitão general da capitania de Goiaz. Lisboa: Typografia Nunesiana, 1790. Disponível em: https://digital.bbm. usp.br/handle/bbm/7425?locale=en.

RODRIGUES, Lysias A. O Rio dos Tocantins. 2. ed. Palmas: Ed. Alexandre Acampora, 2001.

RUSSEL-WOOD, A. J. R. Centros e Periferias no Mundo Luso-Brasileiro, 1500- 1808. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 36, 1998. DOI: https://doi. org/10.1590/S0102-01881998000200010.

SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1821. 2016. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

TOCANTINS, Leandro. O Rio Comanda a vida: uma interpretação da Amazônia. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1973.

WHITE, Richard. The Organic Machine: the remaking of the Columbia River. New York: Hill and Wang, 1995.

Downloads

Publicado

30-07-2025

Como Citar

CHAVES, José Inaldo. O Tocantins-Araguaia entre os Estados do Brasil e do Grão-Pará e Maranhão: indígenas, portugueses e reformismo ilustrado em uma fronteira fluvial da América do Sul (século XVIII) . Antíteses, [S. l.], v. 18, n. 35, p. 58–85, 2025. DOI: 10.5433/1984-3356.2025v18n35p58-85. Disponível em: https://www.ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/50891. Acesso em: 16 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos