Propriedade intelectual e o processo de inovação: estudo sob a ótica da relação entre agentes
DOI:
https://doi.org/10.5433/2178-8189.2025v29n2p8-23Palavras-chave:
Inovação, Propriedade Intelectual, Universidade-EmpresaResumo
O processo de inovação tecnológica contribui, mesmo com riscos e incertezas significantes, para o desenvolvimento econômico e social por meio das melhorias na eficiência produtiva e na criação de novos mercados que caracterizam o Sistema de Inovação. Sendo assim, é necessário e fundamental a presença de um forte arcabouço jurídico e institucional - relacionado ao processo de inovação e à propriedade intelectual - assegurando uma relação eficiente entre os agentes. Com o objetivo de traçar essa relação entre o processo inovativo e a propriedade intelectual, o presente trabalho discute: as particularidades da inovação e da propriedade intelectual, as legislações relacionadas - Lei da Inovação, Lei do Bem, Lei de Propriedade Industrial -, a interação entre agentes (universidade-empresa-governo) e traz, como estudo de caso, um processo de litígio trabalhista e um caso referente à Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Lei da Propriedade Intelectual para exemplificar e corroborar com o objetivo proposto pelo trabalho. Através das discussões teóricas e dos casos apresentados foi possível inferir que há forte relação entre a propriedade intelectual e o processo de inovação e como a legislação contribui para assegurar os direitos e os deveres dos agentes que, consequentemente, auxilia em futuras interações, inovações e desenvolvimento.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Lívia Pereira de. Gestão da propriedade intelectual e transferência de tecnologia: um estudo sobre o inciso 5., parágrafo único do artigo 15-a da lei de inovação. 2020. 159 f. Dissertação (Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação) - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://icts.unb.br/jspui/handle/10482/37975. Acesso em: 8 jul. 2024.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 jul. 2024.
BRASIL. Lei n. 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm. Acesso em: 20 jul. 2024.
BRASIL. Lei n. 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a lei n. 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a lei n. 6.815, de 19 de agosto de 1980, a lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, a lei n. 12.462, de 4 de agosto de 2011, a lei n. 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a lei n. 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a lei n. 8.010, de 29 de março de 1990, a lei n. 8.032, de 12 de abril de 1990, e a lei n. 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da emenda constitucional n. 85, de 26 de fevereiro de 2015. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm. Acesso em: 10 jul. 2024.
BRASIL. Lei n. 8.248 de 23 de outubro de 1991. Dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8248.htm. Acesso em: 5 jun. 2024.
BRASIL. Lei n. 9.279 de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em: 5 jun. 2024.
BRASIL. Lei n. 9.609 , de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no país, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9609.htm. Acesso em: 20 jul. 2024.
BRASIL. Lei n. 9.609 de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998a. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9609.htm. Acesso em: 5 jun. 2024.
BRASIL. Lei n. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998b. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em: 5 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, e Inovação. O que é a lei do bem. Brasília, DF: MCTI, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/lei-do-bem/paginas/o-que-e-a-lei-do-bem. Acesso em: 5 jun. 2024.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação direta de inconstitucionalidade n. 5529. Relator: Luiz Fux, 7 maio 2021. Brasília, DF: Supremo Tribunal Federal, 2021. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/processos/328078480/peca-peticao-stf-acao-patente-agenda-2030-da-onu-contra-associacao-brasileira-interdisciplinar-de-aids-grupo-farmabrasil-e-abpi-associacao-brasileira-da-propriedade-intelectual-2011311833. Acesso em: 20 jul. 2024.
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Regional do Trabalho (4. Região). Recurso Ordinário 0001030-73.2011.5.04.0026. Recurso ordinário do reclamante. contrato nulo. ausência de concurso público. efeitos. Recurso ordinário do reclamante. contrato nulo. ausência de concurso público. efeitos. Reclamante: R. M. Paludo. Reclamado: B.E.R.G.S.S.a. Relator: Min. Angela Rosi Almeida Chapper, 16 dez. 2015. Porto Alegre: Tribunal Regional do Trabalho, 2015. Disponível em: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/sistema/consulta-processual/pagina-processo?numeroProcesso=0001030-73.2011.5.04.0026. Acesso em: 8 jul. 2024.
CABELLO, Andrea Felippe; PÓVOA, Luciano Martins Costa. Análise econômica da primeira lei de patentes brasileira. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 46, n. 4, p. 879-907, out./dez. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0101-416146484aclp.
CALZOLAIO, Aziz Eduardo; DATHEIN, Ricardo. Políticas fiscais de incentivo à inovação: uma avaliação da lei do bem. Porto Alegre: UFRGS; FCE, 2012. (Texto para discussão, 15). Disponível em: https://si-per.eu/siper-wAssets/repository/2012-663.pdf. Acesso em: 15 jun. 2024.
CASSIOLATO, José Eduardo; LASTRES, Helena Maria Martins. Sistemas de inovação e desenvolvimento: as implicações de política. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 34-45, jan. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392005000100003.
CHAIS, Cassiane; GANZER, Paula Patrícia; MIRI, Daniel Hank; MATTE, Juliana; OLEA, Pelayo Munhoz. Interação universidade-empresa: análise de caso de duas universidades brasileiras. Revista de Administração, Contabilidade e Economia, Joaçaba, v. 20, n. 1, p. 109-132, mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.18593/race.23812.
FERREIRA, Alex Real. O aspecto da propriedade intelectual nos projetos que proporcionam a cooperação das universidades ou institutos de pesquisas públicos com o setor industrial: estudo de casos. 2002. 82 p. Dissertação (Mestrado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear - Materiais) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Disponível em: http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Alex%20Real%20Ferreira_M.pdf. Acesso em: 15 jun. 2024.
FREEMAN, Christopher. Technology policy and economic performance: lessons from Japan. London: Pinter, 1987.
FREEMAN, Christopher; SOETE, Luc. A microeconomia da inovação: a teoria da firma. In: FREEMAN, Christopher; SOETE, Luc. A economia da inovação industrial. São Paulo: Editora da Unicamp, 2008. p. 334-494. (Coleção Clássicos da Inovação).
GADELHA, Maria Clara Bandeira de Mello; ANDRADE, Katlin Camara Machado Oliveira; SIMÕES-BORGIANI, Danielle S. Estudo analítico da propriedade intelectual para inovação frugal na legislação e política pública brasileiras de incentivo à inovação. Revista de Empreendedorismo, Negócios e Inovação, Santo André, v. 6, n. 2, p. 64-85, out. 2021. DOI: https://doi.org/10.36942/reni.v6i2.501.
GIAMBIAGI, Fabio. Capitalismo: modo de usar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
LUNDVALL, Bengt-Ã…ke. Introduction. In: LUNDVALL, Bengt-Ã…ke (ed.). National systems of innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter, 1992. p. 1-19.
MASCARENHAS NETO, Aprígio Teles; PONTE, Francisco Sávio. Os institutos dos direitos de propriedade intelectual relacionados à inovação e o desenvolvimento tecnológico/Intellectual property rights institutes related to innovation and technological development. Brazilian Journal of Development, São José dos Pinhais, v. 6, n. 7, p. 53029-53044, set. 2020. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-811.
MELLO, Maria Tereza Leopardi. Propriedade intelectual e concorrência. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, v. 8, n. 2, p. 371-402, jul./dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.20396/rbi.v8i2.8648985.
MESQUITA, Ana Julia Diniz. Financiamento à inovação: o programa PIPE FAPESP. 2024. 131 p. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Araraquara, 2024. Disponível em: https://agendapos.fclar.unesp.br/agenda-pos/economia/6541.pdf. Acesso em: 28 jun. 2024.
NELSON, Richard R.; NELSON, Katherine. Technology, institutions, and innovation systems. Research Policy, Falmer, v. 31, n. 2, p. 265-272, Feb. 2002. DOI: https://doi.org/10.1016/S0048-7333(01)00140-8.
OCDE - ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Paris: OCDE, 2005.
OLIVEIRA, André Soares; MEDEIROS, Heloísa Gomes. A universidade como sócia: aspectos do art 5. da lei de inovação. Revista de Direito, Inovação, Propriedade Intelectual e Concorrência, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 57-74, jul./dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0014/2017.v3i2.2592.
PARANHOS, Julia, HASENCLEVER, Lia; PERIN, Fernanda Steiner. Abordagens teóricas sobre o relacionamento entre empresas e universidades e o cenário brasileiro. Econômica, Niterói, v. 20, n. 1, p. 9-29, dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.22409/reuff.v20i1.35024.
PIZARRO, Juliano Oliveira; SILVEIRA, Leandro Nunes da; TORTELLI, Aline Natalie Krucinski; ZANINI, Luciana Olivares. Propriedade intelectual na universidade: o trabalho da agência de gestão tecnológica na universidade federal de Pelotas. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 20.; MOSTRA CIENTÍFICA, 3., 2011, Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: UfPel, 2011. p. 1-3. Disponível em: https://www2.ufpel.edu.br/cic/2011/anais/pdf/SA/SA_00241.pdf. Acesso em: 8 jul. 2024.
RAPINI, Márcia Siqueira. O Financiamento aos investimentos em inovação no Brasil. 2010. Tese (Doutorado em Economia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.ie.ufrj.br/images/IE/PPGE/teses/2010/Marcia%20Rapini.pdf. Acesso em: 28 jun. 2024.
RAUEN, Cristiane Vianna. O novo marco legal da inovação no Brasil: o que muda na relação ICT-empresa?. Brasília, DF: IPEA, 2016. n. 43, p. 21-35. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6051/1/Radar_n43_novo.pdf. Acesso em: 28 jun. 2024.
SANTANA, José Ricardo; TEIXEIRA, André Luiz da Silva; RAPINI, Márcia Siqueira; ESPERIDIÃO, Fernanda. Financiamento público à inovação no Brasil: contribuição para uma distribuição regional mais equilibrada. Planejamento e Politicas Publicas, Brasília, DF, v. 52, p. 355-387, nov. 2019. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/796. Acesso em: 8 jul. 2024.
SANTOS, Adriana B. A.; FAZION, Cíntia B.; MEROE, Giuliano P. S. Inovação: um estudo sobre a evolução do conceito e Schumpeter. Caderno de Administração, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 1-16, jan. 2011. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/caadm/article/view/9014. Acesso em: 2 jul. 2024.
SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1942.
SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1911. (Coleção Os Economistas).
SICSÚ, Abraham Benzaquen; SILVEIRA, Mariana. Avanços e retrocessos no marco legal da ciência, tecnologia e inovação: mudanças necessárias. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 68, n. 2, p. 4-5, jun. 2016. DOI http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602016000200002.
SILVA, Glessia; DACORSO, Antônio Luiz Rocha. Riscos e incertezas na decisão de inovar das micro e pequenas empresas. Revista de Administração Mackenzie, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 229-255, jul. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-69712014/administracao.v15n4p229-255.
SILVA, Marina B.; SANTANA, José R. Intellectual property and industry performance in Brazil. Revista de Administração Mackenzie, São Paulo, v. 23, n. 5, p. 1-20, nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-6971/eRAMF220131.pt.
STAL, Eva; FUJINO, Asa. As relações universidade-empresa no Brasil sob a ótica da lei de inovação. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 5-19, 2005. DOI: https://dx.doi.org/10.5773/rai.v2i1.30.
TEIXEIRA, André Luiz da Silva; RAPINI, Márcia Siqueira; COSTA, Ulisses Wandair da; MESQUITA, Ana Julia Diniz; PEREIRA, Fernando Batista. O incentivo fiscal à P&D altera a natureza da interação universidade-empresa no Brasil?. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 50., 2022, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: ANPEC, 2022. p. 1-20. Disponível em: https://www.anpec.org.br/encontro/2022/submissao/files_I/i9-77cd7d799f32dc0985050482e3d98410.pdf. Acesso em: 21 jun. 2024.
VERDE, Lucas Henrique Lima; MIRANDA, João Irineu de Resende. O futuro da propriedade intelectual no Brasil: análise econômica do direito sobre o marco da ciência, tecnologia e inovação. Cachoeirinhas: Editora Fi, 2019. v. 68.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ana Julia Diniz Mesquita, Jacqueline Cristina Cardoso Vidal Guasti , Soraya Regina Gasparetto Lunardi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em linha (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Scientia Iuris. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.













