Colectiva Mujeres de la Quebrada: prácticas de cuidados colectivos como estrategias de resistencia a estructuras interconectadas de opresión

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e51631

Palabras clave:

cuidados colectivos, mujeres negras , interseccionalidad , feminismo, territorio, periferias

Resumen

Este artículo se basa en una tesis doctoral que surgió de un trabajo de campo etnográfico realizado con la Colectiva Mujeres de la Quebrada, un movimiento ubicado en el Aglomerado da Serra, en Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, Brasil. Reflexiona sobre cómo estas mujeres, que viven en medio de estructuras interconectadas de poder y opresión, movilizan formas de resistencia mediante un enfoque autodefinido e interseccional basado en prácticas de cuidados colectivos, arraigadas en saberes ancestrales. Este movimiento desafía las dinámicas desiguales de poder que transfieren la mayor parte de la explotación y la sobrecarga del trabajo de cuidados a las mujeres negras y periféricas, en contraste con la falta de cuidados que ellas mismas experimentan. Las prácticas de cuidados colectivos impulsadas por este movimiento subvierten lógicas dualistas y dicotómicas, aliviando la (sobre)carga y llamando la atención sobre el potencial para democratizar y politizar las prácticas de cuidado, partiendo de compromisos localizados, encarnados y racializados.

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Biografía del autor/a

Ana Beatriz Nogueira Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doctora en Antropología por la Universidad Federal de Minas Gerais (2024). Investigadora del Grupo de Investigación en Género y Sexualidades de la Universidad Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2025-04-30

Cómo citar

NOGUEIRA PEREIRA, Ana Beatriz. Colectiva Mujeres de la Quebrada: prácticas de cuidados colectivos como estrategias de resistencia a estructuras interconectadas de opresión. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 30, p. e51631, 2025. DOI: 10.5433/2176-6665.2025v30e51631. Disponível em: https://www.ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/51631. Acesso em: 16 dic. 2025.

Número

Sección

Dossier - Reflexiones sobre los usos de la interseccionalidad en América Latina (2025-1)