Relação parasitemia e leucograma de gatos infectados com Trypanosoma evansi
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p699Palavras-chave:
Tripanossomose, Felinos, Sistema imunológico, ParasitismoResumo
Trypanosoma evansi é um protozoário que causa a tripanossomose em animais de muitos países do sudeste da Ásia, África e América do Sul. Optamos por utilizar os gatos em nosso estudo, devido à facilidade de manipular os animais e a falta de estudos envolvendo a tripanossomose nesta espécie. Deste modo, o objetivo deste estudo foi investigar alterações no leucograma de felinos domésticos infectados experimentalmente por T. evansi e relacionar com a parasitemia. Foram utilizados 13 gatos, divididos em dois grupos. Sete deles foram infectados com T. evansi e o restante foram utilizados como grupo controle negativo. Os animais foram monitorados diariamente através de esfregaço sanguíneo. Nos dias 0, 7, 21, 35 e 49 de experimento, foram coletadas amostras de sangue para avaliação do leucograma. O pico de parasitemia ocorreu cinco dias após inoculação, após este período o número de parasitos reduziu e manteve-se com picos irregulares, variando de zero a três tripomastigotas/campo. Na pesquisa foi verificado aumento (P < 0,05) do número de leucócitos totais (dia 49), bastonetes (dia 35), neutrofilos segmentados (dia 49) e monócitos (dias 7, 35 e 49) e redução de linfocitos e eosinofilos (dias 21, 35 e 49). Gatos infectados com T. evansi apresentam leucocitose, neutrofilia, monocitose, linfopenia e eosinopenia. Porém, não foi verificado relação entre os picos de parasitemia e alteração no número de globulos brancos circulantes, com execção dos monócitos no dia 7.
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