Fisioterapia pélvica no intestino neurogênico de mulheres após lesão medular espinhal: estudo observacional retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2025v46n1p43Palavras-chave:
Doenças da medula espinhal , Intestino neurogênico, FisioterapiaResumo
Objetivo: relatar a atuação da fisioterapia no tratamento de mulheres após lesão medular espinhal com intestino neurogênico. Metodologia: foi realizado um estudo observacional retrospectivo em uma amostra por conveniência, composta de mulheres após lesão medular espinhal atendidas em projeto de extensão em clínica escola de fisioterapia. Foram analisados os prontuários da amostra considerando questionário socioclínico, escala de Bristol, Escore de Constipação de Jorge & Wexner e procedimentos fisioterapêuticos realizados. As análises foram realizadas utilizando o programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS® (versão 23.0). Resultados: foram analisados prontuários de 24 mulheres com diagnóstico de lesão medular espinhal, nível de lesão entre T6 e T11, com média de idade e tempo de diagnóstico de 56,13 ± 12,22 anos e 29,07 ± 9,71 meses, respectivamente. Após as sessões fisioterapêuticas, aumentou a frequência de evacuação semanal, melhorou a consistência fecal e reduziu o nível de constipação anorretal. Considerações finais: a fisioterapia pélvica no manejo do intestino neurogênico associado à lesão medular espinhal melhora o padrão evacuatório de esvaziamento.
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