La conciencia histórica de los estudiantes de los últimos años de la Educación Básica sobre los pueblos indígenas de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2025v18n35p310-340

Palabras clave:

Aprendizaje histórico, Pensamiento histórico, Conciencia histórica, Historia indígena, Enseñanza de la historia

Resumen

En este artículo investigamos, mediante un enfoque etnográfico de la práctica escolar, el aprendizaje y el desarrollo del pensamiento histórico en torno a la historia y cultura indígena en estudiantes de 7º año de Educación Básica de una escuela pública estatal de la ciudad de João Pessoa, Paraíba, en el año 2024. Nuestra intervención didáctica se llevó a cabo mediante la metodología de investigación, utilizando como fuente los relatos y/o ilustraciones producidas por los estudiantes sobre los temas estudiados. Nuestra investigación demostró que los alumnos poseen una conciencia precisa sobre la pluralidad y diversidad de los pueblos indígenas, su riqueza cultural y la importancia de la preservación de sus derechos fundamentales, así como del impacto del Antropoceno sobre la humanidad. Sin embargo, observamos la ausencia de orientación espacio-temporal en una parte significativa de los relatos de los estudiantes paraibanos, hecho que contribuyó a una visión esencialista y ahistórica de los pueblos indígenas representados, como si sus prácticas culturales fueran inmutables y desconectadas de procesos históricos más amplios.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thábata Araújo de Alvarenga, Universidade Federal da Paraíba

Posdoctorado en la Universidad Federal de Paraíba (UFPB). Doctora en Historia y Espacios por la Universidad Federal de Rio Grande do Norte (2023). Máster en Historia Social por la Universidad de São Paulo (2003).

Citas

BRASIL. Museu Nacional dos Povos Indígenas. Exposições virtuais: o olhar precioso de Darcy Ribeiro. Brasília, DF: Museu Nacional dos Povos Indígenas, [2010]. Disponível em: https://www.gov.br/museudoindio/pt-br/assuntos/exposicoes. Acesso em: 28 mar. 2024.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-brasileira e indígena”. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 24 fev. 2024.

CALIXTO, Benedito. Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu. [São Paulo]: Museu do Ipiranga, 1927. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/ comunidade-indigena-rebelde/benedito_calixto_-_anchieta_e_nobrega_na_ cabana_de_pindobucu/. Acesso em 13 jul. 2025.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Introdução a uma história indígena. In: CUNHA, Manoela Carneiro da. História dos índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura; FAPESP, 1992. p. 9-24.

D'ABBEVILLE, Claude. História da missão dos padres capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas, 1614. Brasília, DF: Senado Federal, 2008. (Edições do Senado Federal, 105).

DANOWSKI, Déborah; CASTRO, Eduardo Viveiros de. O passado ainda está por vir. São Paulo: N-1 Edições, 2023.

DESCOLA, Philippe. As duas naturezas de Lévi-Strauss. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 35-51, nov. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/2238- 38752011v122.

DESENHOS DO NANDO. Perfil. [S. l., 2023]. Instagram: @desenhosdonando. Disponível em: https://www.instagram.com/desenhosdonando. Acesso em: 3 nov. 2023.

‘EMOCIONANTE’ diz primeira indígena a se formar em medicina na UFSM. G1, Porto Alegre, 29 dez. 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/12/emocionante-diz-primeira-indigena-se-formar-em-medicina-na-ufsm.html. Acesso em: 28 mar. 2024.

INSTITUTO ALANA. Demarcar as terras indígenas significa proteger a vida de todas as crianças! [...]. São Paulo, [2023]. Facebook: institutoalana. Disponível em: https://www.facebook.com/reel/793914565420301. Acesso em: 3 nov. 2023.

KOPENAWA, David; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LABVIS - LABORATÓRIO DA VISUALIDADE E VISUALIZAÇÃO. Línguas indígenas brasileiras. Rio de Janeiro: UFRJ, [2023]. Disponível em: https://labvis.eba.ufrj.br/ projetos/linguas-indigenas-brasileiras/ Acesso em: 3 nov. 2023.

LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar, Curitiba, p. 131-150, 2006. Especial.

LEUZINGER, Franz-Keller. Aldeamento religioso indígena no Alto Amazonas. [1860]. 1 gravura aquarelada.

MORIN, Edgar. Por um novo humanismo planetário. La República, São Leopoldo, 11 dez. 2023. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/635027-por-um-novo-humanismo-planetario-artigo-de-edgar-morin. Acesso em: 24 fev. 2024.

OLIVEIRA, Pâmela. Aldeia vertical: índios tentam se adaptar à realidade da vida em condomínio no ‘minha casa, minha vida’. Extra, Rio de Janeiro, 11 ago. 2014. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/rio/aldeia-vertical-indios-tentam-se-adaptar-realidade-da-vida-em-condominio-no-minha-casa-minha-vida-13556705.html. Acesso em: 28 mar. 2024.

OS YANOMAMI. Survival, [London], [2024]. Disponível em: https://survivalbrasil. org/povos/yanomami. Acesso em: 28 mar. 2024.

PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, p. 81-101, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103- 40142010000100009.

PARAÍBA. Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular do Ensino Médio. João Pessoa: Secretaria de Estado da Educação, 2018.

PEREIRA, Jullie. ‘Eu vejo que, na cidade, nada foi feito para nós, povos indígenas’, diz Regina Sateré-Mawé, liderança indígena de Manaus. Infoamazonia, Manaus, 10 fev. 2023. Disponível em: https://infoamazonia.org/2023/02/10/eu-vejo-que-na-cidade-nada-foi-feito-para-nos-povos-indigenas/. Acesso em: 28 mar. 2024.

REIS FILHO, Nestor Goulart. Imagens de vilas e cidades do Brasil Colonial. São Paulo: Edusp, 2000.

RUGENDAS, Joahan Mortiz. Viagem pitoresca ao Brasil, 1835. São Paulo: Martins Fontes, [1940].

RÜSEN, Jörn. História viva: teoria da história 3.: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília, DF: Editora da UnB, 2007.

RÜSEN, Jörn. O que é cultura histórica?: reflexões sobre uma nova maneira de abordar a história. In: SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; MARTINS, Estevão Resende (org.). Jörn Rüsen: contribuições para uma teoria da didática da história. Curitiba: W.A. Editores, 2016. p. 53-82.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília, DF: Editora da UnB, 2001. v. 1.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

SEFFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: atravessamentos no território do ensino de história. In: BARROSO, Véra Lucia Maciel; PEREIRA, Nilton Mullet; BERGAMASCHI, Maria Aparecida; GEDOZ, Sirlei Teresinha; PADRÓS, Enrique Serra (org.). Ensino de história: desafios contemporâneos. Porto Alegre: ANPUH, 2010.

SÔNIA Guajajara assume como a primeira ministra dos Povos Indígenas prometendo ‘aldear a política’. WWF-Brasil, Brasília, DF, 12 jan. 2023. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?84700/Sonia-Guajajara-assume-como-ministra-dos-Povos-Indigenas. Acesso em: 28 mar. 2024.

STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil (1557). Porto Alegre: L&PM, 2008.

TERRA e Paixão: núcleo dos povos originários é composto por elenco gabaritado. GShow, Rio de Janeiro, 10 abr. 2023. Disponível em: https://gshow.globo.com/ novelas/terra-e-paixao/noticia/terra-e-paixao-nucleo-dos-povos-originarios-e-composto-por-elenco-gabaritado.ghtml. Acesso em: 28 mar. 2024.

THOMPSON, Edward P. Tradición, revuelta e consciencia de clase. Barcelona: Crítica, 1984.

TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

TURIN, Rodrigo. A ‘catástrofe cósmica’ do presente: alguns desafios do Antropoceno para a consciência histórica contemporânea. In: MÜLLER, Angélica; IEGELSKI, Francine (org.). História do tempo presente: mutações e reflexões. Rio de Janeiro: FGV, 2022. p. 141-163.

VEEN, Wim; WRAKKING, Bem. Homo zappiens: educando na era digital. Porto Alegre: Artmed, 2009.

VICK, Mariana. Yanomami: origem, história, práticas e visões de mundo. Nexo Jornal, São Paulo, 25 fev. 2024. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2023/02/19/yanomami-origem-historia-praticas-e-visoes-de-mundo. Acesso em: 28 mar. 2024.

VILLALTA, Luiz Carlos. O ensino de história e a metodologia de investigação. Caderno do Professor, Belo Horizonte, v. 3, p. 15-22, out. 1998.

Publicado

2025-07-30

Cómo citar

ALVARENGA, Thábata Araújo de. La conciencia histórica de los estudiantes de los últimos años de la Educación Básica sobre los pueblos indígenas de Brasil. Antíteses, [S. l.], v. 18, n. 35, p. 310–340, 2025. DOI: 10.5433/1984-3356.2025v18n35p310-340. Disponível em: https://www.ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/52398. Acesso em: 16 dic. 2025.

Número

Sección

Artigos