O ensino das línguas nativas são-tomenses na perspetiva dos estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2025v25n4p68-91Palavras-chave:
Línguas nativas, Política linguística, Ensino/aprendizagemResumo
Este artigo espelha o resultado de um estudo realizado com os alunos do Instituto Superior de Educação e Comunicação (ISEC), Unidade Orgânica da Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP), sob o tema “O ensino das línguas nativas santomenses na perspetiva dos estudantes universitários”. Pretende-se promover uma reflexão sobre o ensino das línguas nativas no ensino superior em São Tomé e Príncipe. Para o enquadramento deste trabalho, a pesquisa fundamenta-se com as contribuições de Dulce Pereira (2007), Ana Agostinho, Manuele Lima e Gabriel Araújo (2016), Esmael Fernandes (2023), Rita Gonçalves (2016), Rita Gonçalves e Tjerk Hagemeijer (2015) e Tjerk Hagemeijer (1999, 2009). A amostra foi constituída por 40 estudantes das licenciaturas em Educação de Infância e Ensino Básico. A partir do inquérito aplicado, concluiu-se que o ensino das línguas nativas pode ajudar a desmistificar o preconceito linguístico existente, reforçar a identidade cultural e a tradição, além de favorecer a promoção da aprendizagem, em paralelo com a língua portuguesa.
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