Rastreamento Ocular para análise e gestão de marcas: uma revisão sistemática

Aline Gambin; Eugenio Andrés Díaz Merino

doi:10.5433/2236-2207.2025.v16.n1.51105

Autores

Aline Gambin Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0001-5779-9915
Eugenio Andrés Díaz Merino Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-7113-6031

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2025.v16.n1.51105

Palavras-chave:

rastreamento ocular, gestão de marcas, atenção visual

Resumo

As marcas são elementos fundamentais para a distinção de uma organização, tanto nos aspectos visuais como nas associações tangíveis e intangíveis que fundamentam a relação entre os indivíduos e as marcas. Por meio da investigação dos estímulos visuais e da visão é possível observar como são captadas as informações visuais externas e analisar parte da percepção dos indivíduos, isso é possível por meio das tecnologias de Rastreamento Ocular (RO). Sendo assim, o objetivo desse artigo foi identificar e descrever como as tecnologias de Rastreamento Ocular podem auxiliar na análise de marcas. A metodologia utilizada foi uma Revisão Sistemática da Literatura, por meio de um levantamento de teses, dissertações e artigos, de 2014 até 2024, que utilizaram o RO para analisar diferentes aspectos das marcas. Os bancos consultados foram a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), o ProQuest Dissertations & Theses Global e as bases de dados Scopus e Web of Science. Foram localizadas 513 pesquisas, sendo 9 artigos duplicados, restando, portanto, 504 pesquisas. Após a leitura dos títulos, resumos e palavras-chaves foram selecionadas 19 pesquisas. A Revisão Sistemática da Literatura revelou que o RO fornece dados relevantes sobre a relação da atenção visual com a identificação e lembrança das marcas, além de identificar respostas emocionais e comportamentais dos indivíduos. Ademais, percebe-se espaço para novas pesquisas na área do Design, utilizando as tecnologias de RO para a análise de marcas, que podem incluir tanto a composição visual, como a gestão das marcas.

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Biografia do Autor

Aline Gambin, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda no programa de pós-graduação em Design, da Universidade Federal de Santa Catarina, possui mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade e graduação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade de Caxias do Sul. Tem experiência na área da Comunicação, com ênfase em branding, direção de arte e planejamento publicitário. Sua área de pesquisa é interdisciplinar, envolvendo Neurociência, Branding e Design. Leciona, desde 2015, unidades curriculares como Planejamento de campanha, Comunicação integrada, Linguagens visuais e tipografia, Projetos multiplataforma, Análise de dados e big data, Branding, Imagem e identidade visual, Narrativas e produções transmídia e Projetos editoriais, na Universidade do Sul de Santa Catarina.

Eugenio Andrés Díaz Merino, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina e coordena o Núcleo de Gestão de Design e o Laboratório de Design e Usabilidade. Com uma abordagem Interprofissional vem desenvolvendo atividades integradas entre Design, Engenharia e Saúde, (IDES) e áreas afins. Participa dos programas de pós-graduação em Design (6) e Engenharia de Produção (6) ambos da UFSC. Atualmente é chefe do Departamento de Gestão, Mídias e Tecnologia (UFSC).Realizou Estagio Sênior na Universidad Politécnica de Valencia (UPV Espanha - CAPES). Atualmente é pesquisador CNPq PQ 1A. Atuou como Coordenador do Comité Assessor do CNPq (CA Design), do Grupo Assessor Especial (GAE CAPES) e foi Coordenador Adjunto da área de Arquitetura, Urbanismo e Design (CAPES AUD). É Líder do grupo de pesquisa em Gestão de Design e membro da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva (RPDTA CAPES). Dentre os principais temas de atuação está a ergonomia, produtos, processos, serviços, gestão de design, tecnologia assistiva e sistemas complexos, com ênfase em tecnologia (instrumentação tecnológica)

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