Judicial Impartiality and Cognitive Dissonance Theory
DOI:
https://doi.org/10.5433/1980-511X.2025.v20.n2.46597Keywords:
neutral point of view, cognitive dissonance theory, decision makingAbstract
This paper examines the inherent difficulty of fully applying the principle of impartiality within Brazilian procedural law, drawing on research from the theory of cognitive dissonance. The research first addresses the theory itself and the reasons it challenges a judge's ability to be impartial within the dialectic of the criminal procedural system. Subsequently, it analyzes the dynamics of decision-making as a mechanism of human interaction, clarifying how unconscious choices affect the adjudicative process. Finally, based on the theoretical framework developed, the paper defends impartiality as a crucial requirement for judicial decision-making, even in light of the challenges posed by cognitive dissonance theory. The article uses a qualitative, descriptive methodology. Through exploratory bibliographic research, it reflects on judicial impartiality from both normative and practical perspectives, concluding that a discrepancy exists between normative expectations and practical reality, which causes significant harm to the criminal procedural system.
Downloads
References
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 set. 2021.
BRASIL. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código penal. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1940. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm. Acesso em: 29 set. 2021.
BRASIL. Lei n. 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação penal e processual penal. Brasília, DF: Presidência da República, 2019. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm. Acesso em: 29 set. 2021.
COUNCIL OF EUROPE. European European Court of Human Rights. Sentencia del tribunal europeo de derechos humanos de Estrasburgo: caso Piersack contra Bélgica. Strasbourg: TEDH, 1984. Disponível em: http://www.cienciaspenales.net/files/2016/10/6caso-piersack-contra-belgica-derecho-a-un-proceso-independiente-e-imparcial.pdf. Acesso em: 14 maio 2022.
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. O papel do novo juiz no processo penal. Empório do Direito, São Paulo, 16 abr. 2015. Disponível em: https://emporiododireito.com.br/leitura/o-papel-do-novo-juiz-no-processo-penal. Acesso em: 29 set. 2021.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
FESTINGER, Leon. A theory of cognitive dissonance. Stanford: Stanford University Press, 1962. DOI: https://doi.org/10.1038/scientificamerican1062-93
FESTINGER, Leon. Teoria da dissonância cognitiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
FLORES, Marcelo Marcante. Apontamentos sobre os sistemas processuais e a incompatibilidade (lógica) da nova redação do artigo 156 do código de processo penal com o sistema acusatório. Revista IOB de Direito Penal e Processual Penal, Porto Alegre, v. 9, n. 53, p. 42-56, dez./jan. 2009. Disponível em: http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=69927. Acesso em: 12 maio 2022.
LOPES JÚNIOR, Aury. Direito processual penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
LOPES JÚNIOR, Aury. Direito processual penal. 18. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021a.
LOPES JÚNIOR, Aury. Fundamentos do processo penal: introdução crítica. 7. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021b.
LOPES JÚNIOR, Aury; GLOECKNER, Ricardo Jacobsen. Investigação preliminar no processo penal. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
LOPES JÚNIOR, Aury; MORAIS DA ROSA, Alexandre. Processo penal no limite. Florianópolis: Empório do Direito, 2018.
FERRAJOLI, Luigi. O direito como sistema de garantias. In: OLIVEIRA JÚNIOR, José Alcebíades (org.). O novo em direito e política. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.
MARTINS, Cristiano Zanin. A imparcialidade do juiz no processo penal. Jornal de Ciências Criminais, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 69-73, jul./dez. 2019. Disponível em: http://200.205.38.50/biblioteca/index.asp?codigo_sophia=153100. Acesso em: 1 abr. 2022.
RITTER, Ruiz. Imparcialidade no processo penal: reflexões a partir da teoria da dissonância cognitiva. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Criminais) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016. Disponível em: https://hdl.handle.net/10923/10091. Acesso em: 14 maio 2022.
ROSA, Alexandre Morais da. Quando o juiz já sabia: a importância da originalidade cognitiva no processo penal. Consultor Jurídico, 29 abr. 2016. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-abr-29/limite-penal-quando-juiz-sabia-importancia-originalidade-cognitiva-processo-penal/. Acesso em: 26 abr. 2025.
ROSA, Alexandre Morais da. Teoria dos jogos e processo penal: a short introduction. 3. ed. Florianópolis: EMais, 2018.
SCHÜNEMANN, Bernd. O juiz como um terceiro manipulado no processo penal? Uma confirmação empírica dos efeitos perseverança e aliança. Revista Liberdades, São Paulo, n. 11, set./dez. 2012, p. 30-50. Disponível em: https://revista.ibraspp.com.br/RBDPP/article/view/227. Acesso em: 26 abr. 2025.
SCHÜNEMANN, Bernd; GRECO, Luís. Estudos de direito penal, direito processual penal e filosofia do direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013.
VIEIRA, Jair Lot. Código de Hamurabi: código de Manu, excertos (livros oitavo e nono); lei das 12. tábuas. 3. ed. São Paulo: Edipro, 2011. (Série Clássicos).
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Simone de Sá Rosa Figueirêdo, Vanessa Viana de Melo Wu

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores cedem à Revista do Direito Público, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado.





