“Escrito Al Estilo Mimoso Y Los Frutos Del Estudio Dedicado”: Isabel Gondim Y La Recepción De La Obra Reflexiones A Mis Alumnas (1873-1910)
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2025v31n1p154-177Palabras clave:
Recepción, Impresos, Educación femenina, Isabel GondimResumen
Este artículo busca analizar el contexto de producción de la obra “Reflexões aos minha alumni”, de la profesora Isabel Gondim (1839-1933). A través de su práctica docente, la intelectual (Sirinelli, 2007) movilizó sus conocimientos prácticos, con las lecturas realizadas a lo largo de su formación, y se dedicó a elaborar un manual dirigido a la educación femenina. Así, el objetivo, a través de este trabajo, es comprender el contexto de producción del mencionado libro analizar su recepción en publicaciones periódicas de la época. Además, se pretende compararlo con otras obras que la autora utilizó como base para pensar sus reflexiones, como los libros producidos por Jeanne Marie Leprince de Beaumont (1711-1780), João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett (1799-1854) y José Ignacio Roquette (1801-1870). A través de este escrito, Isabel Gondim movilizó la narrativa para producir lecturas relacionadas con la educación femenina, de modo que se volviera inteligible y sensible para los estudiantes. Este libro promovió una reconfiguración de la metodología de la enseñanza, de acuerdo con las experiencias de la época, las normas adoptadas por la Iglesia católica y la legislación vigente, con miras a normalizar el comportamiento femenino.
Descargas
Citas
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1895. v. 3.
CASCUDO, Luís da Câmara. História da Cidade do Natal. 3. ed. Natal: RN Econômico, 1999.
CASCUDO, Luís da Câmara. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1955.
CHARTIER, Roger. A mão do autor e a mente do editor. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
CONSELHO Superior de Instrucção Pública. Jornal do Recife, Recife, n. 98, p. 3, 2 maio 1898.
GARRETT, Almeida. Da educação. 1. ed. Londres: Sustenance e Stretch, 1829.
GAZETA DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, n. 120, p. 3, 30 abr. 1909. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=103730_04&pagfis=19797. Acesso em: 16 jan. 2024.
GONÇALVES, Maiara Juliana. Em cada esquina um poeta, em cada rua um jornal: a vida intelectual natalense (1889-1930). Rio de Janeiro: Autografia, 2022.
GONDIM, Isabel. Reflexões às minhas alumnas: para leitura nas escolas primárias do sexo feminino. Rio de Janeiro: Typographia Popular, 1879.
INSTITUTO Archeologico. Jornal do Recife, Recife, n. 27, p. 1, 28 nov. 1892.
MORAIS, Maria Arisnete Câmara de. Isabel Gondim: uma nobre figura de mulher. Natal: Terceirize, 2003.
NO PAQUETE Sergipe. Diário de Natal, Natal, n. 3647, p. 1, 2 mar. 1909.
NOBRE, Manoel Ferreira. Breve Notícia sobre a província do Rio Grande do Norte. 2. ed. Natal: Sebo Vermelho, 2011.
NOBRE, Manoel Ferreira. Breve notícia sobre a província do Rio Grande do Norte. 2. ed. Rio de Janeiro: Pongetti, 1971.
PINHEIRO, Rossana Kess Brito de Souza. Mãe-esposa e professora: educadoras no final do século XIX. 2009. 219 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.
POBRES professores. A escola: Revista de Educação e Ensino, Rio de Janeiro, n. 3, p. 107-108, 1877. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/DocReader/docreader.aspx?bib=351199&pasta=ano%20187&pesq=&pagfis=282. Acesso em: 16 jan. 2024.
POMBO, Rocha. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, 1922.
REFLEXÕES a minhas alumnas. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n, 208, p. 5, 1880.
RIO GRANDE DO NORTE. Collecção de leis provinciaes do Rio Grande do Norte. Natal: Governo Provincial, 1862. p. 3.
RIO GRANDE DO NORTE. Regulamento nº 21, de 9 de dezembro de 1865. Natal: Typographia Dois de Dezembro, 1865. (Colleção de Leis Provinciaes do Rio Grande do Norte).
RIO GRANDE DO NORTE. Regulamento nº 28, de 17 de dezembro de 1872. Rio Grande do Norte: Typographia Independente, 1874, p. 99-120.
ROQUETE, Joaquim Inacio. Código do bom tom, ou regras de civilidade e de bem viver no XIX século. Paris: Casa de J. P. Aillaud, 1845.
SANTOS, Ane Luíse Silva Mecenas; FERRONATO, Cristiano. “Antepassados meus com os acontecimentos revolucionários”: Isabel Gondim e a escrita da Revolução de 1817. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju, v. 11, n. 2, p. 59-68, 2022. DOI: https://doi.org/10.17564/2316-3828.2022v11n2p59-68
SANTOS, Ane Luíse Silva Mecenas; SANTOS, Magno Francisco de Jesus. Cheios de ardor patriótico: Isabel Gondim e a escrita de livros escolares de História do Brasil. In: KETTLE, Wesley Oliveira; VIEIRA, Ana (org.). Usos políticos e a história ensinada. Ananindeua: Cordovil, 2022. p. 205-2012.
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. “Maior somma de factos históricos, elucidados com mais methodo”: Américo Braziliense e a invenção do espaço paulista na escrita da história escolar (1873-1879). Almanack, Guarulhos, n. 29, p. 1-51, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-463329ea00420
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. “Scenas da História do Brazil”: Esmeralda Masson de Azevedo e a escrita de livros escolares de História para crianças. Revista História Hoje, Rio de Janeiro, v. 6, n. 12, p. 204-230, 2017b. DOI: https://doi.org/10.20949/rhhj.v6i12.372
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. “Um conto moral que sirva de espelho da vida”: Balthazar Goes, um intelectual pensando o ensino de História. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju, v. 7, n. 2, p. 23-34, 2019a.
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. “Um operoso e erudito estudioso da história de nossa pátria”: Raphael Galanti e o ensino de História do Brasil (1896-1917). IHS: Antiguos Jesuitas en Iberoamérica, Córdoba, v. 7, n. 2, p. 42-62, 2019b. DOI: https://doi.org/10.31057/2314.3908.v7.n2.27670
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. Ecos da modernidade: a arquitetura dos grupos escolares sergipanos (1911-1926). São Cristóvão: EDFUS, 2013.
SANTOS, Magno Francisco de Jesus. Ensino de História, espaços e cultura bandeirante: José Scaramelli e a escrita de livros escolares para crianças. História, Histórias, Brasília, v. 5, n. 9, p. 104-125, 2017a. DOI: https://doi.org/10.26512/hh.v5i9.10986
SANTOS, Magno Francisco de Jesus; SANTOS, Ane Luíse Silva Mecenas. Nos plácidos campos do papel, aos golpes da pena: Isabel Gondim e a recepção dos livros escolares de História do Brasil (1873-1913). Escritas: Revista do Curso de História de Araguaína, Araguaína, v. 15, n. 1, p. 148-168, 2023. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/15971/21538. Acesso em: 16 jan. 2024. DOI: https://doi.org/10.20873/vol15n01pp148-168
SANTOS, Magno Francisco de Jesus; SANTOS, Ane Luíse Silva Mecenas. Sobre um vistoso palanque, uma bella poesia: a pesquisa e o ensino de história pátria em Isabel Gondim (1870-1913). História (São Paulo), São Paulo, v. 43, p. 1-25, 2024.
SEDIÇÃO de 1817. Jornal do Recife, Recife, n. 171, p. 3, 26 jul. 1884.
SILVA, Maiara Juliana Gonçalves. Literatura na província: reflexões sobre o movimento literário natalense em tempos pré-republicano (1861 – 1889). COSTA, Bruno Balbino Aires da; FERNANDES, Saul Estevan (org.). Capítulos de História intelectual no Rio Grande do Norte. Natal: Editoraifrn, 2018. cap. 11, p. 284-312.
SIRINELLI, Jean-François. Os intelectuais. In: RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 2007. p. 231-270.
UM LIVRINHO útil. A Nação: Jornal Político, Commercial e Litterario, Rio de Janeiro, n. 201, p. 3, 10 set. 1874.
VIDA social. O Paiz, Rio de Janeiro, n. 8923, p. 3, 10 mar. 1909.
WANDERLEY, Walter. Orações acadêmicas. Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1970.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ane Luise Silva Mecenas, Magno Francisco de Jesus Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
História & Ensino adota a licença CC-BY esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
















